O cultivo florestal de Eucaliptus spp. no Brasil se destaca devido a sua alta adaptabilidade, crescimento, e direcionado aos mais diversos segmentos, tornando a espécie mais cultivada do setor. Com o avanço da monocultura, a incidência de pragas e doenças acaba sendo favorecida. S. cosmioides é uma praga que acarreta grandes danos em diversas culturas sendo mencionado sobre mudas de eucalipto porém, informações sobre essa cultura são escassos, objetivando a realização desse estudo. Para isso utilizou-se folhas do clone I 144, as espécies Corymbia citriodora, Eucalyptus camaldulensise e dieta artificial como testemunha, totalizando 4 tratamentos e 5 repetições com 10 lagartas por repetição. As plantas foram conduzidas em vasos na casa de vegetação, visando isenção produtos fitossanitários químicos e com bom estado nutricional de onde foram retiradas as folhas e fornecidos para as lagartas. O consumo de E. camaldulensis foi o que apresentou maior valor, diferindo dos demais, no entanto demonstrou baixo peso das lagartas perdendo apenas para o I 144, diferindo estatisticamente de todos. O tratamento I144 proporcionou os menores valores de peso, tamanho e duração de fase larval, diferidos dos demais tratamentos, apenas o consumo assemelhou-se ao do C. citriodora, não demonstrando diferença estatística entre si. Apenas as lagartas alimentadas com a dieta e C. citriodora completaram seu ciclo, passando para o estagio de pupa. C. citriodora pode vir a ser alvo do ataque de S. cosmioides, os demais eucaliptos testados nesse estudo não apresentaram potencial para seu desenvolvimento.