Published in

Research, Society and Development, 11(9), p. e97691110787, 2020

DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10787

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Aspectos históricos da figura masculina: Violência contra a mulher

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

A violência contra a mulher é um problema de saúde pública possuindo relações intrínsecas a fatos históricos e a valores culturais. Este trabalho tem como objetivo analisar fatos históricos e culturais vinculados ao respectivo tema. Foi realizada uma revisão narrativa entre os meses de setembro e novembro de 2020, através de busca em bases de dados voltados para as seguintes fontes: artigos acadêmicos, monografias e livros. Os resultados encontrados mostram que, ao longo da história, o homem se impôs como figura principal dos fatos e acontecimentos, enquanto a mulher tornou-se uma figura de submissão e apoio. É perceptível que a escrita, na Idade Antiga, e a atuação da igreja católica, na Idade Medieval, contribuíram fortemente para enaltecer o sexo masculino. Nessas épocas, as mulheres praticamente não dominavam a escrita, ficando a cargo dos homens a produção literária, as quais traziam consigo as suas percepções dentre elas a submissão feminina. Logo, o ponto de vista feminino e suas possíveis contribuições em áreas preteridas pelos homens foram desfavorecidas pela história, sendo justamente esses fatos históricos que criou na sociedade valores culturais que contribuíram para o aumento dos casos de violência contra a mulher. Diante desta pesquisa, conclui-se que a violência contra a mulher possui raízes históricas e culturais, ligadas principalmente ao machismo. Apesar dos avanços das leis jurídicas conquistadas ao longo dos anos, os serviços de proteção às mulheres vitimadas apresentam uma ineficácia preocupante. Os dados indicam uma real necessidade de ampliação e solidificação das medidas de proteção à segurança da mulher.