Research, Society and Development, 11(9), p. e71991110349, 2020
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa progressiva e irreversível que acarreta perda de memória e diversos distúrbios cognitivos, como o comprometimento da memória, dificuldade de linguagem e mudanças comportamentais. Essa patologia aparece com maior prevalência em indivíduos com idade mais avançada (+65 anos). Em razão das características da DA e de seus diversos métodos complementares para diagnóstico, o objetivo deste trabalho foi avaliar a Espectroscopia de Prótons por Ressonância Magnética para diagnóstico desta patologia. Metodologia: Este trabalho refere-se a uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa do tipo exploratória. No qual, foram realizadas buscas em bases nacionais e internacionais, Medline, Scientific Eletronic Library On-line (SCIELO), Scholar Google (Google Acadêmico), Pubmed e Biblioteca virtual de saúde (Bvs), considerarando-se elegíveis os estudos nas línguas portuguesa e inglesa. Resultados: A DA atinge principalmente pessoas com mais de 60 anos, aumentando a probabilidade com o envelhecimento dos indivíduos, visto que suas manifestações ocorrem por degradação cognitiva e da memória, configurando, portanto, em uma patologia neurodegenerativa O diagnóstico da DA é preestabelecido junto à exclusão de outras possíveis causas para a demência. Essa exclusão é realizada por meio de exames clínicos, laboratoriais e neuroimagem cerebral. Conclusion: A técnica de neuroimagem por espectroscopia de prótons na ressonância magnética demonstra especificidade na quantificação dos metabólitos de N-acetilaspartato (NAA), Mio-inositol (MI), colina (Cho), Cho e Creatina (Cr) na DA, sendo uma alternativa viável para o estudo in vivo do paciente, uma vez que não representa uma análise invasiva.