Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, (8), p. 1019, 2020
DOI: 10.18554/refacs.v8i0.5019
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Esta é uma pesquisa qualitativa realizada em um hospital público federal do interior de Minas Gerais em 2017, com o objetivo de analisar as representações de equipes de enfermagem de um hospital federal de ensino acerca das dimensões constituintes da qualidade de vida no trabalho. Utilizou-se questionário sociodemográfico e entrevista com teste de evocação semiestruturado. Na exploração e análise de dados foram empregadas a estatística descritiva e análise de conteúdo. Pesquisou-se 45 trabalhadores de enfermagem, na sua maioria mulheres – enfermeiros (17,8%), técnicos de enfermagem (57,8%) e auxiliares de enfermagem (24,4%). Os participantes explicitaram conhecer ações voltadas à qualidade de vida no trabalho e destacaram a busca individual e em contextos externos para cuidar de sua saúde. O paradoxo que se coloca aos trabalhadores em geral, e às equipes de Enfermagem hospitalar em particular, reside na representação de que o trabalho pode produzir adoecimento e sofrimento, o que se constitui em importante espaço para a atuação da saúde do trabalhador.