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Research, Society and Development, 11(9), p. e57091110115, 2020

DOI: 10.33448/rsd-v9i11.10115

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Itinerário terapêutico de mulheres com sífilis: do (des)conhecimento até as escolhas para o cuidado com a saúde

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Abstract

Itinerários terapêuticos são constituídos pelos movimentos desencadeados por indivíduos na escolha, avaliação e adesão (ou não) a formas de tratamento para resolver os problemas de saúde. Ao compreender que a cultura determina o tipo de cuidado desejado, intui-se tornar a prática da enfermagem culturalmente embasada na construção do itinerário terapêutico de mulheres com sífilis. Objetivou-se compreender o itinerário terapêutico das mulheres com diagnóstico de sífilis fora do ciclo gravídico puerperal. Baseado no método da Etnoenfermagem, realizado no Programa Municipal de DST/AIDS em Macaé/RJ. Participaram vinte mulheres com diagnóstico de sífilis e sete profissionais de saúde. A obtenção dos dados foi através da utilização de dois capacitadores da Teoria do Cuidado Cultural, além de entrevistas. A análise dos depoimentos fundamentou-se no método da Etnoenfermagem. Nos resultados descreve-se o perfil dos participantes e codificou-se duas categorias analíticas: A entrada no sistema de cuidado à saúde: construindo o itinerário terapêutico para a sífilis; e a trilha de interações sociais e culturais para o cuidado com a sífilis. Discute-se que o itinerário terapêutico das mulheres com sífilis está relacionado às questões sociais e culturais, remetendo-nos a uma responsabilidade como profissionais de saúde junto ao desafio de entender a cultura e o cuidado como dimensões inseparáveis. Conclui-se que é significativa a dúvida das mulheres em relação ao contexto da sífilis. Constatou-se a necessidade de discutir a problemática da sífilis não apenas no ciclo gravídico puerperal, sendo preciso unir esforços para o aconselhamento e tratamento desta infecção em todas as fases da vida.