O crescente aumento dos ruídos nas escolas é motivo de grande preocupação dos educadores, uma vez que podem prejudicar as relações sociais, a comunicação, o comportamento, o rendimento escolar, a saúde, entre outros. Embora a poluição sonora não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, ela vem ganhando cada vez mais espaço na sociedade atual, uma vez que a mesma representa um grande risco ambiental à saúde pública. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo identificar os níveis de poluição sonora em dois estabelecimentos educacionais (público e privado) de Goiânia, Goiás e o Planejamento Fatorial de Experimentos (PFE) relacionando a interferência dos mesmos no processo de ensino aprendizagem. As medições do nível de pressão sonora em dB(A) foram realizadas em abril de 2017 com o auxílio de um medidor de nível de pressão sonora (decibelímetro). De acordo com os resultados verificou-se que os níveis de pressão sonora em todos os pontos amostrados ficaram acima do permitido pela NBR 10152, variando de 55 a 78 dB(A), já para os dados do PFE verificou-se que o maior efeito de interação avaliado em ambas as escolas foi o que correspondeu a ventilação (A) e série-ano (B). O estudo também revelou que as escolas avaliadas não atenderam as especificações das normas regulamentadoras, interferindo no processo ensino-aprendizagem e ainda comprometendo a qualidade de vida daqueles que ali trabalham e estudam.