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Research, Society and Development, 11(9), p. e1999119666, 2020

DOI: 10.33448/rsd-v9i11.9666

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Riscos de infecção sexualmente transmissível nas trabalhadoras do sexo em Teresina-PI

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Abstract

No Brasil, a prostituição é considerada uma categoria profissional pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde o ano de 2002 e está vinculada às associações em vários estados brasileiros, porém não regulamentada. É uma atividade estigmatizada e exposta a vários fatores de riscos como o consumo de álcool, tabaco, drogas ilícitas, violência, exploração sexual e infecções sexualmente transmissíveis. O objetivo do estudo foi conhecer os dados sociodemográficos e as ISTs das trabalhadoras do sexo em Teresina-PI. Estudo descritivo quantitativo realizado com 96 trabalhadoras do sexo cadastradas e regularizadas na Associação de Prostitutas do Piauí. A coleta dos dados ocorreu nos locais de atividade das trabalhadoras como bares, boates, bordeis/cabarés, utilizando-se questionário fechado. Os dados foram organizados em planilhas do programa Microsoft Office Excel e transferidos para o Programa SPSS. A maioria das trabalhadoras do sexo eram jovens com idade entre 25 a 31 anos (34,4%), solteiras (77,1%), escolaridade média (46,9%), pardas (58,3%), com renda superior a um salário mínimo (52,1%), residência fixa (58,3%) e possuíam filhos (78,1%). Concernente ao início na prostituição, a faixa etária foi de 15 a 25 anos (71,9%), com tempo de permanência na atividade de 2 a 5 anos (49,0%). Os bares foram os locais mais frequentados (49,0%), sendo realizados 4 a 5 programas diariamente (47,9%), e o sexo vaginal o mais praticado (56,3%). Quanto às ISTs, evidenciou-se a candidíase (25,0%), sintomas de dor ao urinar (69,8%) e abortos (50%). Diante dos dados, considera-se necessário aumento da cobertura assistencial pela Atenção Básica com estratégias de prevenção, promoção e proteção para redução dos agravos à saúde das trabalhadoras do sexo.