Published in

Ciência & Saúde Coletiva, 11(25), p. 4601-4614, 2020

DOI: 10.1590/1413-812320202511.35962018

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Uso e fontes de obtenção de psicotrópicos em adultos e idosos brasileiros

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Resumo O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência do uso de psicotrópicos nos adultos e idosos e os fatores associados, classes terapêuticas de medicamentos e fontes de obtenção. Foram analisados dados da Pesquisa Nacional sobre o Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM/2013-2014). A prevalência do uso de ao menos um psicotrópico para o conjunto de adultos brasileiros foi de 8,7%. Nas análises ajustadas para adultos e idosos, observaram-se associações positivas entre uso de psicotrópicos e sexo feminino, pior autoavaliação de saúde e presença de doenças crônicas (p < 0,05). As classes terapêuticas mais utilizadas foram os antidepressivos (55,3%) por adultos e os ansiolíticos (59,3%) por idosos. Cerca de 23,0% dos psicotrópicos foram obtidos exclusivamente nas farmácias do SUS e os outros 77,0% por outras fontes. Os resultados mostraram baixa proporção de obtenção dos psicotrópicos no SUS e a necessidade de políticas que incentivem a prescrição e tratamentos com mais racionalidade, promovendo melhor qualidade de vida e garantia do direito à saúde a população.