O ensino da enfermagem em saúde mental é um processo complexo e dinâmico que envolve o desenvolvimento de competências diversas e que atendam as necessidades dos grupos assistidos. A meditação se apresenta como uma possibilidade terapêutica que estimula o protagonismo no auto cuidado. Trata-se de um relato de experiência que abrangeu a prática meditativa silenciosa e sentada, com adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, alunos da graduação de enfermagem, docente de enfermagem e profissionais de uma Unidade da Fundação de Atendimento Sócio Educativo do RS-Fase. Teve por objetivo a inserção de práticas meditativas no cuidado do adolescente e conhecer que percepções os envolvidos teriam sobre a técnica. A atividade promoveu integração interprofissional, possibilitou momentos de ensino e aprendizagem em práticas meditativas, relaxamento, empatia e protagonismo no auto cuidado de todos os envolvidos. Sugere mais estudos sobre o potencial terapêutico da meditação e inclusão nos currículos acadêmicos.