Research, Society and Development, 11(9), p. e1019119635, 2020
Frente às infecções bacterianas, o dentista é habilitado a prescrever antibacterianos para o paciente, desde que haja informações sobre o agente causador da infecção e o fármaco prescrito. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi analisar o conhecimento de acadêmicos do curso de bacharelado em Odontologia de uma faculdade privada do recôncavo baiano sobre a prescrição de antibacterianos. Trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva, com uma abordagem qualitativa-quantitativa. Cento e cinquenta e nove acadêmicos do 4° ao 10 semestre participaram da pesquisa sendo que, a maioria dos estudantes (50,9%) responderam que já prescreveram antibacterianos e se sentem seguros pare realizar a prescrição (58,4%). Contudo, em relação as normas e os elementos obrigatórios que devem conter em uma receita, 54,7% dos alunos afirmara que realizam esse tipo de prescrição com a ausência de elementos que iriam validar a prescrição. Demonstrando que ainda é necessário que os acadêmicos aprofundem seus conhecimentos acerca de uma correta prescrição. No que tange as principais indicações do uso deste fármaco, medidas para evitar a resistência bacteriana e sobre a profilaxia antibacteriana, observou-se que o conhecimento dos estudantes é satisfatório, já que a maioria respondeu corretamente as questões.