O Brasil encontra-se entre os três maiores produtores mundiais de frutas, estando no terceiro lugar no ranking mundial de produção. O país possui elevado consumo interno, e ainda exporta uma quantidade razoável, e desta forma a economia é influenciada diretamente pela fruticultura. Porém, algumas culturas enfrentam intempéries que afetam seu desenvolvimento e produtividade. Portanto, buscando oferecer produtos de qualidade, aumentar a produção e a lucratividade, os fruticultores buscam auxílio na ciência, a qual estuda novos métodos de manejo e melhoramento genético. Para dar suporte a estes estudos são necessários dados fornecidos pela biometria. Partindo dessa premissa, este estudo teve como objetivo analisar os dados da biometria de frutos comercializados em feiras livres do Agreste Alagoano para auxiliar como parâmetro da aquisição da compra. O delineamento experimental planejado foi o inteiramente casualizado, onde o pesquisador escolheu aleatoriamente as bancas de feiras e a coleta dos frutos. Os tratamentos se constituíram na coleta de dez espécies de frutos e as repetições cinco feiras semanais no período de outubro de 2019 a fevereiro de 2020. Os frutos foram estudados em triplicatas, utilizando-se uma amostra de dez unidades de cada espécie em cada feira visitada. Cada feira coletou-se três frutos das dez espécies comercializadas. As espécies de frutos foram: abacate, goiaba, laranja, limão, maçã, manga, mamão, maracujá, melão e pera. Para mensuração dos frutos utilizou-se paquímetro universal analógico da marca Amatools (150 mm/6”), com precisão de 0,05 mm e, para aferição dos pesos, balança semi-analítica. Os dados foram submetidos a análise de variância por comparação de médias múltiplas através das médias de Games-Howell a 5% de probabilidade. Para essa análise quantitativa da ANOVA e análise de regressão, utilizou-se o auxílio do programa estatístico AGROESTAT.