Dissemin is shutting down on January 1st, 2025

Published in

Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura, Revista Latino Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 1(6), 2020

DOI: 10.23899/relacult.v6i1.1781

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

O suicídio como problema de saúde coletiva na América Central Continental: uma análise dos casos consumados entre 2010-2016

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

Na última década na América Central, como nas demais regiões latino-americanas, registrou-se notável incremento nos índices de mortalidade tendo como motivo de óbito o suicídio. Tal situação representa desafio hodierno para os sistemas de saúde e de assistência social centro-americanos. Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo identificar o perfil dos casos de suicídios consumados entre 2010 e 2016, em países do trecho continental centro-americano. Para tanto, delineou-se um estudo ecológico, analítico-descritivo, com abordagem quantitativa, que analisou dados secundários disponibilizados pelo Observatorio Centroamericano y República Dominicana de la Conducta Suicida. Os dados foram tratados pela estatística descritiva, empregando medidas de dispersão (média, desvio padrão, limites inferior e superior), logo apresentadas por meio de tabelas comparativas, por meio de valores absolutos (f) e relativos (%). Os resultados obtidos apontam que o suicídio na América Central, trecho continental, é predominantemente maior em homens (76,84%); Guatemala foi a nação que mais registrou óbitos suicidas (26,13%) e Belize reportou a menor incidência (1,49%). Em relação à época do ano, houve maior número de suicídios durante o segundo trimestre dos anos verificados, ou seja, há mais mortes autoprovocadas durante os meses de abril, maio, e junho. Ressalta-se a magnitude do suicídio como problema de saúde coletiva no trecho continental da sub-região centro-americana, requisitando abordagens multidimensionais que visem entender a questão por diferentes ângulos; assim, possibilitando a proposição de intervenções interprofissionais que venham fortalecer a conscientização e a prevenção desse agravo no âmbito da saúde mental.