Published in

Research, Society and Development, 10(9), p. e4679108843, 2020

DOI: 10.33448/rsd-v9i10.8843

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Acidentes por animais peçonhentos: uma análise do perfil epidemiológico na região Nordeste do Brasil no período de 2010 a 2019

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Objetivo: A presente pesquisa objetiva caracterizar o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na região Nordeste do Brasil. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa sobre os acidentes com animais peçonhentos no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2019. Esta pesquisa consistiu em seis etapas, onde estabeleceu critérios bem definidos sobre a coleta de dados, análise e apresentação dos resultados. As variáveis qualitativas foram distribuídas a partir do tipo de animal, sexo, intervalos de faixa etária, tempo decorrido entre a picada e o atendimento, classificação do caso, evolução clínica e estado de notificação. Resultados: A amostra foi composta por 607.966 casos distribuídos nos anos coletados, sendo mais prevalente acidentes envolvendo pessoas do sexo feminino, cor parda, adultos jovens entre 20 e 39 anos e o escorpião o animal mais envolvido nos casos. Houve um aumento exponencial dos acidentes com animais peçonhentos em todos os estados da região Nordeste, variando entre 84,5% e 352,4% entre o primeiro e o último ano do estudo. O Piauí mostrou a maior variação no número de casos, porém a Bahia foi o estado com o maior quantitativo de notificações. A evolução dos casos apresentou um bom indicie de cura. Conclusão: Foi possível caracterizar o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na região Nordeste do Brasil. Portanto, tem-se que esses acidentes estão cada vez mais aumentando, com isso torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias que possam minimizar os acidentes, agravos e as subnotificações.