Faculdade de Letras, Revista da Escola de Enfermagem da USP, (54), 2020
DOI: 10.1590/s1980-220x2018046903607
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RESUMO Objetivo Avaliar receitas com prescrição de antimicrobianos retidas nas unidades de saúde da Atenção Primária de uma capital da região Nordeste do Brasil. Método Estudo avaliativo, analítico. Foram utilizadas as informações da central de distribuição de medicamentos essenciais e as receitas com prescrição de antimicrobianos. Resultados Foram analisadas 2.232 receitas, nas quais o metronidazol (250 mg) foi prescrito em 28% das receitas avaliadas, a forma farmacêutica “comprimido” em 30,7% e a forma de administração “oral” em 78,2%. Nas receitas prescritas por enfermeiros, 80,7% destinavam-se para usuários com infecção sexualmente transmissível. Com exceção da forma farmacêutica, somente 34,7% das receitas estavam em concordância com as recomendações do protocolo de Enfermagem. Há, ainda, inexistência de informações sobre a concentração (43,7%), a posologia (39,9%) e o tempo de tratamento (36,8%). Conclusão As receitas com prescrição de antimicrobianos avaliadas não seguem com precisão as orientações da Resolução nº 20/2011, e nem do protocolo de Enfermagem instituído.