O uso de silagens de forrageiras tropicais é mais uma alternativa para minimizar a escassez de forragem no período seco, dentre as forrageiras que podem ser adotadas o capim elefante merece destaque. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar os aspectos bromatológicos e qualidade fermentativa de silagem de capim elefante aditivada com torta de semente de cupuaçu. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, denominados de: SCE= 100% silagem de capim elefante puro; STC20 = silagem 80% capim elefante + 20% de torta de cupuaçu; STC40 = silagem 60% capim elefante + 40% de torta de semente de cupuaçu; STC60 = silagem 40%capim elefante + 60% de torta de semente de cupuaçu e STC80 = silagem 20% capim elefante + 80% de torta de semente de cupuaçu. Foram utilizados silos de PVC com 50 cm de comprimento, 10 cm de diâmetro e capacidade de 3,5kg, após 60 dias de fermentação os silos foram abertos, pesados novamente, homogeneizadas e retiradas amostras para determinar os teores de: MS, PB, FDN, FDA, MM, EE, CEL, HEM, LIG, MM, NDT, PMS, PE, PG e pH da silagem. Em termos de composição bromatológicas a silagem STC80 foi a que apresentou os melhores resultados, além de diminuir as perdas de MS, as perdas por efluentes e por gases. Portanto, recomenda-se a inclusão de 80% da torta de semente de cupuaçu na silagem com capim elefante, por melhorar o perfil fermentativo e a composição bromatológica da silagem. Palavras-chave: Conservação; Períodos críticos; Forragens; Pennisetum purpureum; Estratégias.