Research, Society and Development, 9(9), p. e635997889, 2020
A propagação vegetativa de floríferas por estaquia é uma alternativa viável para a produção em larga escala, e quando associado a substratos regionais, essa alternativa possibilita obter mudas que atendam às exigências do mercado consumidor, além de reduzir o custo de produção. Buscou-se avaliar com a pesquisa, proporções crescentes de caule decomposto de babaçu (CDB), acrescida de casca de arroz carbonizada (CAC) na propagação vegetativa de Polyscias guilfoylei. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com 70 % de interceptação luminosa entre os meses de agosto a outubro de 2019. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos nas seguintes proporções: 100% de CAC; 20% de CDB + 80% de CAC; 40% de CDB + 60% de CAC; 60% de CDB + 40% de CAC; 80 % de CDB + 20 % de CAC; 100 % de CDB. As variáveis foram: número de folhas; área foliar; número de brotações; altura da brotação; diâmetro da brotação; comprimento da raiz; volume da raiz; massa fresca da parte aérea; massa fresca da raiz; massa seca da parte aérea; massa seca da raiz; diâmetro das estacas; percentual de sobrevivência e índice de qualidade de Dickson. Após 60 dias verificou-se que não é interessante produzir mudas de P. guilfoylei nas proporções de 100% de CAC e 100% de CDB. No entanto, as estaquias de Polyscias guilfoylei responderam positivamente quando utilizado as proporções de 60% de CDB + 40% de CAC e 80% de CDB + 20% de CAC, sendo estas proporções recomendadas.