Published in

Revista Fitos, 2(14), p. 238-248, 2020

DOI: 10.32712/2446-4775.2020.891

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Avaliação química e biológica de Graphium jumulu, fungo endofítico de Duroia macrophylla Huber (Rubiaceae)

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

O presente trabalho investigou o potencial biotecnológico do fungo endofítico Graphium jumulu. O fungo foi cultivado em meio caldo de batata suplementado com 0,2% de extrato de levedura, em agitação a 120 rpm, a 30°C durante 20 dias, sendo os metabólitos do micélio extraídos com acetato de etila em banho ultrassom. O extrato foi testado para as atividades de toxicidade, antioxidante e antibacteriana, e não demonstrou efeito tóxico e nem atividade antioxidante, apresentando somente atividade antibacteriana, o que levou a seu fracionamento e, posterior, isolamento da substância: 4,9-dihidroxi-1,2,11,12-tetrahidroperileno-3,10-quinona. Esta substância foi testada frente as cepas patogênicas Acinetobacter baumannii, Aeromonas hydrophila, Edwardsiella tarda, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Pseudomonas fluorescens, Salmonella enteritidis, Serratia marcencens, Staphylococcus aureus. A substância não inibiu nenhuma das cepas avaliadas, entretanto estimulou o crescimento bacteriano de todas, com destaque para S. aureus, A. baumannii e S. enteritidis, que apresentaram um crescimento de forma linear crescente em função da concentração da substância. Conclui-se que a 4,9-dihidroxi-1, 2,11,12-tetrahidroperileno-3,10-quinona é um potencial estimulador do crescimento microbiano sugerindo a continuidade de avaliações frente a outras bactérias de interesse clínico e de interesse industrial. Este é o primeiro relato desta substância no fungo endofítico G. jumulu.