Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, (8), p. 773, 2020
DOI: 10.18554/refacs.v8i0.4752
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Esta é uma revisão estruturada que teve como objetivo identificar e sistematizar a produção acadêmica sobre a violência, identificando possíveis gaps nos estudos. Realizada em outubro de 2019, atemporal, adotou-se como descritores violence against children, protection network, referrals, treatment, child protection, e protection system. Categorizou-se os estudos em sete dimensões: tipo de violência, tratamento e acolhimento do caso, citações às redes de proteção, exibição ou não de protocolos, método de pesquisa, capacitações de profissionais e o setor de atuação mais estudado. Nos principais resultados destacam-se: que os profissionais desconhecem o trabalho em rede; inexistência de fluxos conforme os tipos de violação; predomínio de estudos no setor saúde; e, presença de barreiras que interferem no trabalho em rede. Conclui-se que a violência sexual se mantém como desafio para as redes protetivas e que, há capacitação dos profissionais que não contempla protocolos em rede.