Published in

Research, Society and Development, 8(9), 2020

DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5778

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Análise epidemiológica da hanseníase por sexo na Paraíba

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Introdução: A hanseníase mantém-se como problema de saúde pública de elevada transcendência, devido seu alto poder incapacitante. Estudar a doença por sexo é relevante, pois permite indicar diferenças de acesso em termos da capacidade de alcance dos programas e da capacidacidade da população em utilizar os serviços de saúde. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos da hanseníase, por sexo, no Estado da Paraíba no período de 2008 a 2017. Métodos: Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva, de série temporal, com abordagem quantitativa A população foi composta por casos novos de hanseníase extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação brasileiro. Utilizou-se análise descritiva dos dados e o teste Qui-quadrado de Pearson para analisar a associação das variáveis clínicas da hanseníase com a diferença entre os sexos. Resultados: Analisou-se 6.271 casos novos de hanseníase, com maior incidência no sexo masculino. A hanseníase acomete ambos os sexos, no entanto, quando comparados às mulheres, os homens apresentam as formas mais graves da doença; classificação multibacilar (66.79%), forma clínica dimorfa (36.14%) e grau 2 de incapacidade física (11.66%) (p<00,1). Conclusão: A hanseníase acomete em maior incidência e nas condições mais graves o sexo masculino no estado. Diante desse contexto, faz-se necessária a ampliação para o estabelecimento de ações que favoreçam a busca ativa, educação em saúde, vigilância de contatos, incrementando assim nesse público diagnóstico e tratamento oportuno, prevenção de incapacidades e consequentemente controle da endemia.