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Research, Society and Development, 8(9), p. e263982594, 2020

DOI: 10.33448/rsd-v9i8.2594

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Efeito do uso de probióticos, prebióticos e simbióticos na Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

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Abstract

Introdução: A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é um espectro de doenças hepáticas crônicas, sendo a mais comum devido à prevalência de obesidade em todo o mundo. Nesse contexto, há estudos existentes na literatura que ratificam os potenciais efeitos de microrganismos frente às complicações da DHGNA. Objetivo: A presente revisão se propõe a verificar as evidências sobre o efeito de probióticos, prebióticos e simbióticos na (DHGNA). Metodologia: Realizou-se uma busca de artigos publicados nas bases de dados Science Direct, PubMed e Cochrane, utilizando-se a combinação de descritores cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): non- alcoholic fatty liver disease; microbiome; nutritional intervention; clinical trial. Quinze artigos originais entre os anos de 2012 e 2018 foram elegidos. Resultados: Estudos que utilizaram probióticos, prebióticos e simbiótico na DHGNA observaram melhora em alguns parâmetros que contribuem para progressão da doença, como: ação de enzimas pró-oxidantes, redução da adiposidade, inflamação e fibrose no fígado, regulação da flora bacteriana intestinal, entre outros. Se tratando de bactérias probióticas, estudos relatam que as mesmas previnem o dano hepático, melhora o acúmulo de gordura visceral e a sensibilidade à insulina. Entre os efeitos dos prebióticos, destacam-se a atenuação da extensão da DHGNA, restaurando a homeostase da microbiota intestinal e a função da barreira epitelial intestinal. Os simbióticos, por sua vez, diminuíram significativamente os níveis de alanina aminotransferase, um marcador de lesão no fígado, e os níveis séricos de TNF-α e PCR. Conclusão: Terapias direcionadas à microbiota intestinal têm se tornado importantes ferramentas para o tratamento da DHGNA, uma vez que existem na literatura, relatos experimentais que destacam uma série de benefícios por meio do uso de probióticos, prebióticos e simbióticos. No entanto, são necessários mais estudos acerca do presente tema.