Published in

Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, 4(11), p. 362-370, 2020

DOI: 10.6008/cbpc2179-6858.2020.004.0029

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Fitossociologia do banco de sementes de plantas daninhas em campo agrícola e vegetação de cerrado

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

O conhecimento do banco de sementes e índices fitossociológicos de plantas daninhas pode antecipar informações sobre os efeitos das práticas de manejo agronômico e fornecer subsídios para recomposição da cobertura vegetal. Objetivou-se realizar a caracterização fitossociológica da comunidade infestante em campo agrícola e vegetação densa de cerrado, através da amostragem do banco de sementes. O experimento foi conduzido em vasos plásticos de 6,38 dm3, sob 25% de sombreamento. Para isso, fez-se a amostragem de 50 pontos em campo agrícola experimental e área com vegetação densa de cerrado. Realizou-se a coleta em distâncias regulares de 10 x 10 m e profundidade de 0 a 20 cm. As plantas foram identificadas com auxílio de literatura especializada e quantificadas aos 20, 40, 60, 80, 100 e 120 dias. Estimou-se a densidade, frequência e abundância absolutas e relativas, índice de valor de importância relativa, índice de dispersão e índice de similaridade de Sorensen. A família Poaceae é a mais importante nas duas áreas amostradas, ao passo que entre as espécies Mollugo verticillata L. (69,82%) na área experimental e Richardia scabra L. (55,12%) na vegetação de cerrado. As duas áreas apresentam alto índice de similaridade (73,33%), com 11 espécies em comum. A predominância de espécies herbáceas, colonizadoras e elevada similaridade com o campo agrícola experimental, indica a antropização da área de cerrado e reflete sobre a necessidade de práticas conservacionistas para sua restauração. O índice de dispersão indicou distribuição agregada (reboleira) para maioria das espécies, o que pode permitir estratégias eficientes no controle da comunidade infestante, focalizados nos pontos de maior probabilidade de infestação, especialmente no campo agrícola experimental.