Objetivo: identificar e analisar os fatores de risco relacionados aos erros de medicação presentes nas prescrições de medicamentos. Método: estudo transversal de abordagem quantitativa realizado com prescrições de medicamentos em Clínica Médica. Os dados foram coletados em formulário estruturado por tópicos: informações relacionadas à prescrição e informações relacionadas ao paciente. Resultados: as prescrições foram classificadas em: manuscrita, legível (49,40%), cujos dados estavam “totalmente legíveis” (86,35%), “Legíveis em parte” (41,13%) ou “Não legíveis” (4,06%). 54,61% das prescrições continham o nome do medicamento totalmente legível enquanto que as classificações “Legível em parte” e “Não legível” apresentaram os respectivos percentuais de 41,33% e 4,06%. Em 99,26% dos registros houve o uso de siglas e/ou abreviaturas. Conclusão: os fatores de risco relacionados ao erro de medicação referem-se também com a qualidade técnica da prescrição. Dados ilegíveis e incompletos comprometem a administração do medicamento e, consequentemente, a observância dos princípios de segurança do paciente.