ediPUCRS, Educação, 1(43), p. 35318, 2020
DOI: 10.15448/1981-2582.2020.1.35318
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O estudo teve por objetivo analisar a convergência entre pais e profissionais relativamente à avaliação da área da interação social em crianças com TEA, entre 3 e 6 anos, apoiadas pelo sistema de intervenção precoce em Portugal. A metodologia é de natureza quantitativa correlacional e a amostra foi constituída por 128 crianças com TEA. Os resultados concluem que os pais avaliam mais positivamente, a dimensão da interação social, comparativamente com os profissionais; a variável idade influenciou a avaliação de pais e de profissionais, verificando-se uma relação positiva entre as competências e o avanço da idade das crianças; as variáveis formação inicial, anos de experiência dos profissionais no apoio a crianças com TEA, nível educacional e profissional dos pais não influenciaram os resultados ao nível da interação social. A investigação sugere a importância da intervenção precoce, priorizando as relações de colaboração entre pais e profissionais no processo de avaliação.