Published in

Brazilian Association of Sanitary and Environmental Engineering, Engenharia Sanitaria e Ambiental, 2(25), p. 271-279, 2020

DOI: 10.1590/s1413-41522020185667

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Incidência de resíduos de serviços de saúde em cooperativas de triagem de materiais recicláveis

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

RESUMO Os resíduos de serviços de saúde (RSS) são todos aqueles resíduos gerados nos serviços que prestam atendimento à saúde humana ou animal. Os RSS são classificados em cinco grupos (Grupo A, Grupo B, Grupo C, Grupo D e Grupo E), dos quais uma parcela apresenta periculosidade. A legislação brasileira recomenda que os resíduos pertencentes ao Grupo D sejam reciclados. Contudo, com base na má segregação existente, o encaminhamento desses materiais representa riscos aos profissionais que manejam os resíduos intra e extraestabelecimentos de saúde, incluindo os trabalhadores que atuam junto às cooperativas de triagem de materiais recicláveis. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a presença de RSS destinados inadequadamente às cooperativas de triagem de materiais recicláveis de um município da zona Sul do Rio Grande do Sul. Para tanto, foi realizada uma caracterização quali-quantitativa dos RSS incidentes nas cinco cooperativas do município durante o período de quatro semanas. A partir dos resultados obtidos, verificou-se a presença de RSS no programa de coleta seletiva (PCS) municipal e, também, que a quantidade incidente varia conforme a cooperativa estudada e a semana avaliada. Ao final das caracterizações, foram quantificados 36,23 kg de RSS entre todas as cooperativas. Tais resultados indicam falhas na segregação e na destinação de RSS, seja pela população e/ou pelos estabelecimentos de saúde, além de evidenciarem a fragilidade existente no PCS do município. À vista disso, torna-se necessária a implementação de políticas públicas, tanto educativas quanto de fiscalização, que sejam capazes de assegurar maior segurança no âmbito de trabalho das cooperativas de triagem de materiais recicláveis.