Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Anna Nery, 3(24), 2020
DOI: 10.1590/2177-9465-ean-2019-0321
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Resumo Objetivo avaliar as contribuições da Terapia Comunitária sobre a ansiedade e a depressão entre usuários de drogas psicoativas. Métodos estudo quase-experimental, realizado com 21 homens residentes em três instituições de saúde mental voltadas à recuperação da dependência química, submetidos a seis rodas de terapia comunitária como processo de intervenção em 2018. A coleta de dados ocorreu em três etapas a partir do uso de um questionário semiestruturado e dois inventários de ansiedade e depressão de Beck. Utilizou-se método estatístico não-paramétricos na comparação dos resultados. Resultados a depressão esteve presente entre 76% dos usuários e a ansiedade entre 48%. Dentre os participantes das rodas, houve uma redução nos níveis de depressão durante e após o processo de intervenção (p=0,016; p=0,004) quando comparado ao estado inicial e para manter a média dos escores de ansiedade no T1 e T2 (9,90; 9,95) se comparado ao T0 (13,10). Conclusão e implicações para a prática o uso da terapia comunitária demonstrou resultados positivos sobre a ansiedade e a depressão, sendo então considerada uma importante ferramenta de cuidado em saúde mental a ser utilizada por enfermeiros, com vistas a ampliar o seu cuidado as pessoas em situação de dependência química, contribuindo ainda para adesão ao tratamento.