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Revista Brasileira de Cancerologia, 4(59), p. 539-546, 2013

DOI: 10.32635/2176-9745.rbc.2013v59n4.978

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Permanência do Cateter de Hickman em Pacientes Submetidos a Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas Alogênico: Estudo Retrospectivo

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Abstract

Introdução: O uso do cateter de Hickman e fundamental para viabilizar terapêuticas complexas, no entanto, sua permanência segura requer o conhecimento dos profissionais que o manuseiam sobre as principais complicações que levam a sua retirada. Objetivo: Analisar a permanência do cateter de Hickman em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênico. Método: Estudo descritivo do tipo transversal, com coleta de dados retrospectiva. Foram identificados 73 prontuários de pacientes no período de interesse do estudo, dos quais três foram excluídos por possuírem informações incompletas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Resultados: Foram implantados 78 cateteres em 70 pacientes, sendo o tempo médio de permanência dos dispositivos de 41 dias (DP=26,78). A média do tempo transcorrido entre o implante do cateter e o início do regime de condicionamento foi quatro dias (DP=4,6). Em 26 (33,4%) casos, a indicação de retirada do dispositivo ocorreu por suspeita de infecções relacionadas ao cateter e, em outros 24 (30,8%) casos, a retirada ocorreu após seguimento ambulatorial, sem complicação documentada no prontuário. Conclusão: O cateter de Hickman geralmente causa complicações, entre elas, a infecção, o que leva a um curto tempo de permanência do dispositivo in situ, contrariando sua proposta de longa permanência; além de muitas vezes ser retirado sem registro do critério adotado, antes do termino da terapia. Esta pesquisa contribui com o enfermeiro da pratica clinica ao identificar os principais motivos de retirada do cateter e ao fornecer dados que podem subsidiar propostas de intervenções para minimiza-los.