Published in

Cadernos Saúde Coletiva, 4(27), p. 432-436, 2019

DOI: 10.1590/1414-462x201900040156

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Avaliação da percepção de dor em recém-nascidos por profissionais de saúde de unidade neonatal

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Resumo Introdução A crescente utilização de recursos de terapia intensiva neonatal para manter a vida dos recém-nascidos enfermos pode gerar estímulos dolorosos, causando sofrimento a eles. Porém, nem sempre essa dor é percebida pelos profissionais envolvidos no cuidado, embora já exista um interesse crescente por parte deles nesse sentido. Objetivo Avaliar a percepção de dor do recém-nascido por profissionais de saúde que atuam em unidade neonatal. Método Pesquisa qualitativa do tipo exploratória, realizada em um hospital de referência em cuidado neonatal de uma capital do Nordeste. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com todos os profissionais que atuavam na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e/ou na Unidade de Cuidados Intermediários em cuidado direto com o recém-nascido. Utilizou-se da análise de conteúdo na modalidade temática, e os resultados foram agrupados em categorias. Resultados Foram realizadas 36 entrevistas. Os profissionais entrevistados reconheceram que a dor neonatal foi historicamente negligenciada e que hoje as evidências científicas comprovam sua existência. Foram identificadas carência na formação no tema e fragilidade na aplicação do conhecimento na prática. Conclusão Os profissionais têm conhecimento sobre a dor neonatal, entretanto quase não utilizam os parâmetros fisiológicos e possuem pouco conhecimento sobre a literatura científica atual. O principal desafio diz respeito à necessidade de uso sistemático de escalas que garantam a avaliação da dor.