Published in

Journal of Dentistry & Public Health, 2(10), 2019

DOI: 10.17267/2596-3368dentistry.v10i2.2446

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Determinantes sociais de saúde e óbito por câncer oral em uma unidade de alta complexidade em oncologia de um município da Bahia

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

INTRODUÇÃO: Os determinantes sociais podem refletir na ocorrência, prognóstico e mortalidade do câncer oral. OBJETIVO: Analisar as principais características sociodemográficas e hábitos de vida, assim como a relação com o óbito por câncer oral em uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia no município de Feira de Santana, Bahia, no período de 2010 a 2016. MÉTODOS E MATERIAIS: Estudo transversal realizado através da revisão de prontuários clínicos, seguida de uma análise descritiva das principais variáveis e análise bivariada entre as covariáveis consideradas determinantes sociais e o óbito pela doença. Todas as análises foram realizadas com o programa SPSS 22 e Stata 14.0. RESULTADOS: Foram diagnosticados 282 casos de carcinomas de células escamosas, na maioria em idosos (87,6%), do sexo masculino (79,6%), de origem urbana, que residiam em municípios de grande e médio porte, negros e pardos, casados, com baixa escolaridade, com ocupação, tabagistas (89,6%) e etilistas (85,0%). As lesões estavam localizadas principalmente na região de língua (37,9%), eram moderadamente diferenciadas (48,9%), diagnosticados em estádios avançados (III e IV) (84,7%), tratados em sua maioria com quimioterapia e radioterapia (34,3%) e 35,7% dos casos foram a óbito. A variável raça/cor apresentou significância estatística com o óbito pela doença (p = 0,006). CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo revelaram que dentre as covariáveis sociodemográficas e de hábitos de vida a raça/cor apresentou significância com relação ao óbito, indicando um pior prognóstico relacionado a pacientes negros e pardos.