A automedicação é uma resultante de inúmeros fatores, dentre eles se destacam a dificuldade do acesso aos serviços de saúde e a necessidade de aliviar sintomas. Os universitários são umas das conjunturas sociais que mais praticam automedicação, onde a busca por meios que amenizem perturbações causadas ou intensificadas por razões emocionais. Os objetivos do estudo foram avaliar a frequência da automedicação praticada e descrever quais medicamentos foram os mais utilizados pela classe discente de uma Instituição de Ensino Superior no Estado do Ceará. Participaram da pesquisa 120 discentes. Para a coleta dos dados aplicaram-se três questionários: um questionário sobre o perfil sócio demográfico, um questionário semiestruturado a respeito da prática da automedicação e para avaliar as manifestações de estresse utilizou-se o Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp. Destes, 96 alunos afirmaram fazer uso de medicamentos sem prescrição médica, correspondendo a 80% da amostra avaliada; enquanto 24 afirmaram que não, correspondendo a 20% dos discentes. Os medicamentos mais apontados foram os analgésicos e os AINES. O uso de fármacos para reversão de sintomas de manifestação de estresse é elevado nos discentes da instituição onde o presente estudo foi desenvolvido.