Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Saúde em Debate, spe4(42), p. 134-144, 2018
DOI: 10.1590/0103-11042018s410
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RESUMO O artigo teve como objetivo analisar a associação entre a Atividade Física no Tempo Livre e as variáveis selecionadas nas capitais brasileiras. Foram analisadas informações do Sistema Nacional de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, referentes ao ano de 2013, em uma amostra de 54 mil adultos nas capitais do Brasil. As Razões de Prevalências foram ajustadas segundo idade, sexo e escolaridade, utilizando-se regressão de Poisson com seus Intervalos de Confiança a 95%. A prevalência da prática de Atividade Física no Tempo Livre foi de 33,8% (IC95%: 33,0-34,6), sendo maior entre homens (41,2%) (IC95%: 39,9-42,6) do que entre mulheres (27,4%) (IC95%: 26,5-28,3). Ser mais jovem, do sexo masculino, com maior escolaridade, da cor branca, possuir plano de saúde, não fumar e consumir o recomendado de frutas e hortaliças aumentaram a chance da prática da Atividade Física no Tempo Livre. Observou-se ainda que eutróficos e sobrepeso são mais ativos, obesos praticam menos Atividade Física. Conclui-se que a Atividade Física é benéfica à saúde, tornando-se importante investir em políticas públicas de promoção à saúde, visando criar oportunidades de inclusão social e equidade em saúde.