Published in

Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 3(14), p. 443-452, 2019

DOI: 10.18378/rvads.v14i3.6550

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Análise da dinâmica no uso da terra maranhense na Amazônia Legal

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

Por muitos anos as produções agropecuárias foram as principais causas do desmatamento na Amazônia Legal, principalmente após as políticas desenvolvimentistas para região amazônica, a partir da década 60. Neste contexto, objetivou-se analisar no período de 2002 a 2017, a dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura do solo nos municípios maranhenses situados na Amazônia Legal. O estudo aconteceu em 170 municípios que fazem parte do território da Amazônia Legal. Utilizou-se para aplicação do coeficiente de correlação, os dados referentes às áreas desmatadas, área total utilizada na agricultura e quantidade de bovinos. Empregou-se também os dados de área territorial e estimativa populacional dos municípios de maior área desmatada. Observou-se que o desmatamento na Amazônia Legal, no Maranhão, teve expressiva redução de 131.428 hectares, entre os anos de 2002 a 2017. Em contraste a isso, o número de bovinos e a área utilizada na agricultura aumentaram de 4,33 para 7,098 milhões e 1,052 para 1,573 milhões de hectares, respectivamente. O desmatamento da Amazônia Legal no Maranhão, em 16 anos, esteve amplamente (70%) concentrado em 25 municípios, principalmente os localizados próximos a importantes rodovias federais ou com fácil acesso a outros estados, como o Pará. Embora, os indicadores de desmatamento na Amazônia Legal situada no Maranhão, indiquem que há redução em 16 anos, é necessário atentar ao desenvolvimento sustentável na agropecuária, ou seja, equilíbrio entre o econômico, ecológico e social, pois há muito que pode ser preservado, ainda. Também é importante a adequada fiscalização ambiental em áreas de divisa do estado, que demonstram uma forte tendência a impactos ambientais, associados ao desmatamento.