Journal of Biotechnology and Biodiversity, 2(7), p. 291-298, 2019
DOI: 10.20873/jbb.uft.cemaf.v7n2.zen
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A dificuldade de se obter madeira seca com qualidade é um dos maiores obstáculos quando se trata da secagem da madeira do gênero Eucalyptus, visto que as espécies do gênero apresentam secagem lenta e com alta propensão a defeitos. Nesse sentido o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da secagem ao ar livre, na qualidade da madeira de Eucalyptus spp., visando identificar o tempo ótimo de permanência da madeira no pátio de secagem. No processo de secagem acompanhou-se a perda de umidade e a velocidade de secagem, foram mensurados os defeitos antes e após cada secagem (empenamentos, rachaduras e colapso) bem como os níveis de tensão e de gradiente de umidade após a secagem. Os resultados mostraram que a secagem ao ar livre levou 65 dias para atingir 23% de umidade final, apresentando uma taxa de secagem média de 1%/dia, com baixos índices de defeitos e de tensões de secagem. Os gradientes de umidade foram de 20,22% para camada externa e 23,18% camada interna, sendo o gradiente médio de 3,17%.