Movimento (ESEFID/UFRGS), (25), p. e25005, 2019
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O objetivo deste ensaio teórico foi apresentar e discutir um conjunto de conceitos que possibilitem uma compreensão abrangente da intervenção profissional nos esportes de aventura. A delimitação conceitual adotada para os esportes de aventura abrange as modalidades que já se configuram como possibilidade de intervenção pedagógica no âmbito esportivo. O modelo conceitual sobre o Treinador de Esportes de Aventura (TEA), proposto por Collins e Collins (2015), tem influência dos marcos teóricos utilizados para investigações sobre o treinador esportivo. Seus componentes estruturantes abrangem o foco da intervenção, a capacidade do TEA para se manter no ambiente natural, o processo de gestão do risco e tomada de decisão e, também, uma estrutura epistemológica pessoal que fundamenta sua intervenção. A análise desses componentes, em diferentes realidades de intervenção, compreende uma possibilidade de produção de conhecimento e de diálogo científico com implicações na qualificação profissional e reconhecimento social da atividade do TEA.