Universidade do Vale do Paraíba, Revista UniVap, 47(25), p. 98, 2019
DOI: 10.18066/revistaunivap.v25i47.2071
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A utilização de plantas em práticas populares é conhecida desde a pré-história, e, atualmente, tem sido denominada como medicina complementar de saúde. Na última década, foi observado um aumento no uso de práticas terapêuticas alternativas apoiadas por políticas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); em particular, o uso de plantas medicinais e de fitoterápicos. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o consumo de plantas medicinais e fitoterápicos por usuários cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família do município de Rondonópolis, MT. Trata-se de uma pesquisa de caráter quantitativo, com delineamento transversal, exploratória, não experimental em que foram realizadas entrevistas por meio de questionários. Do total de 71 pessoas entrevistadas, 63% não sabem a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais, 58% conhecem as diferentes formas de uso das plantas, 45% utilizam o chá e a parte da planta preferida pelos consumidores são as folhas (59%). Aproximadamente 44% não realizaram nenhum tipo de consulta antes do consumo e 48 pessoas fizeram uso concomitante aos medicamentos sintéticos. Considerando os resultados obtidos, verifica-se que pode haver aumento dos riscos de intoxicação e reações adversas e demonstram a necessidade de orientação correta e precisa a respeito do uso dos produtos naturais.