Published in

Revista de Enfermagem UFPE on line, 5(12), p. 1372, 2018

DOI: 10.5205/1981-8963-v12i5a234546p1372-1380-2018

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Perfil das notificações sobre violência sexual

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

RESUMOObjetivo: traçar o perfil dos casos de violência sexual. Método: estudo quantitativo, transversal, realizado a partir de consulta às fichas de notificação dos casos atendidos em um hospital de referência, no período de 2014 a 2016, arquivadas no setor de vigilância epidemiológica. Coletaram-se dados de identificação da vítima, do agressor e características da violência. Realizou-se a análise descritiva e inferencial e apresentaram-se os resultados em tabelas. Resultados: foram notificados 241 casos, com maior frequência em adultos (34,9%), seguidos por adolescentes (32,8) e crianças (30,3%), do sexo feminino (87,1%) e cor branca (60,2%). Grande parte dos casos ocorreu no domicílio (41,9%). Entre adultos/idosos, prevaleceram agressores desconhecidos (65,2%) e, entre crianças/adolescentes, amigos/conhecidos (42,1%). Os procedimentos mais frequentes foram a coleta de material para exames (64,7%), a profilaxia de DST (60,2%) e o encaminhamento para o Conselho Tutelar e a Delegacia da Mulher. Conclusão: a violência sexual foi mais frequente em pessoas do sexo feminino e atingiu todas as idades. Seus resultados mostram a necessidade de maior comprometimento no preenchimento das fichas de notificação. O estudo contribui para o avanço do conhecimento sobre este tipo de violência ao descrever as principais características de sua ocorrência. Descritores: Violência Sexual; Saúde Pública; Notificação Compulsória; Exposição à Violência; Epidemiologia; Cuidados de Enfermagem.ABSTRACT Objective: to outline the profile of cases of sexual violence. Method: a quantitative, cross-sectional study, based on the consultation of the records of cases treated at a referral hospital, from 2014 to 2016, filed in the epidemiological surveillance sector. Data was collected identifying the victim, the aggressor and the characteristics of violence. The descriptive and inferential analysis was carried out and the results were presented in tables. Results: 241 cases were reported, more frequently in adults (34.9%), followed by adolescents (32.8%) and children (30.3%), female (87.1%) and white (60 ,2%). Most cases occurred at home (41.9%). Among adults / elderly, unknown perpetrators (65.2%) prevailed and, among children / adolescents, friends / acquaintances (42.1%). The most frequent procedures were the collection of material for examinations (64.7%), STD prophylaxis (60.2%) and referral to the Guardianship Council and the Women's Precinct. Conclusion: Sexual violence was more frequent in females and reached all ages. Their results show the need for greater commitment in completing the notification forms. The study contributes to the advancement of knowledge about this type of violence when describing the main characteristics of its occurrence. Descriptors: Sex Offenses; Public Health; Mandatory Reporting; Exposure to Violence; Epidemiology; Nursing CareRESUMEN Objetivo: trazar el perfil de los casos de violencia sexual. Método: estudio cuantitativo, transversal, realizado a partir de consulta a las fichas de notificación de los casos atendidos en un hospital de referencia, en el período de 2014 a 2016, archivadas en el sector de vigilancia epidemiológica. Los datos fueron recolectados por identificación de la víctima, del agresor y características de la violencia. Se realizó el análisis descriptivo e inferencial y se presentaron los resultados en tablas. Resultados: fueron notificados 241 casos, con mayor frecuencia en adultos (34,9%), seguidos por adolescentes (32,8) y niños (30,3%), del sexo femenino (87,1%) y color blanco (60, 2%). Gran parte de los casos ocurrió en el domicilio (41,9%). Entre adultos / ancianos, prevalecieron agresores desconocidos (65,2%) y, entre niños / adolescentes, amigos / conocidos (42,1%). Los procedimientos más frecuentes fueron la de material para exámenes (64,7%), la profilaxis de ETS (60,2%), y el encaminamiento para el Consejo Tutelar y la Comisaría de la Mujer. Conclusión: la violencia sexual fue más frecuente en las personas del sexo femenino y alcanzó todas las edades. Sus resultados muestran la necesidad de mayor compromiso en el llenado de las fichas de notificación. El estudio contribuye al avance del conocimiento sobre este tipo de violencia, al describir las principales características de su ocurrencia. Descriptores: Delitos Sexuales; Salud Pública; Notificación Obligatoria; Exposición a la Violencia; Epidemiología; Atención de Enfermería.