Published in

Revista de Enfermagem UFPE on line, 8(12), p. 2146, 2018

DOI: 10.5205/1981-8963-v12i8a234579p2146-2153-2018

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Percepções de qualidade de vida e as experiências de violências em idosos

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

RESUMOObjetivo: descrever as experiências de violências e a autopercepção da qualidade de vida e saúde após os 60 anos de idade. Método: estudo quantitativo, transversal e descritivo desenvolvido com 100 idosos comunitários. Utilizaram-se, para a coleta de dados, os instrumentos Qualidade de Vida (WHOQOL-BREEF), Avaliação do Estado Mental e questionário sobre a ocorrência de violências. Resultado: constatou-se uma maior frequência de idosos do sexo feminino (62%), com ensino fundamental incompleto (43%) e renda familiar de até um salário mínimo (46%). Mais da metade dos idosos (62%) declarou não ter uma boa qualidade de vida e 38% descreveram sentimentos compatíveis com o desespero, a ansiedade e a depressão. Observou-se que 73% sofreram algum tipo de violência destacando-se o insulto e a discriminação (40% e 35%, respectivamente), o abandono (31%), o abuso financeiro (15%) e a agressão física (12%). Não se observou relação entre sofrer violência e autopercepção de saúde e qualidade de vida (p-valor de 0,5587). Conclusão: destaca-se a importância da identificação e magnitude das violências nesse segmento populacional, pois as intervenções interdisciplinares e intersetoriais precisam estar articuladas com o setor saúde e, assim, favorecer o protagonismo do idoso no enfrentamento às violências. Descritores: Violência; Idoso; Qualidade de Vida; Exposição à Violência; Autoimagem; Determinantes sociais de Saúde.ABSTRACT Objective: to describe experiences of violence and self-perception of quality of life and health after 60 years of age. Method: quantitative, cross - sectional and descriptive study developed with 100 elderly. Data collection was used for the Quality of Life (WHOQOL-BREEF), Mental State Assessment and questionnaire on the occurrence of violence. Results: there was a higher frequency of female elderly (62%), incomplete primary education (43%) and family income up to a minimum wage (46%). More than half of the elderly (62%) reported not having a good quality of life, and 38% described feelings compatible with despair, anxiety and depression. It was observed that 73% suffered some form of violence, including insult and discrimination (40% and 35% respectively), abandonment (31%), financial abuse (15%) and physical aggression (12%). There was no relation between suffering violence and self-perception of health and quality of life (p-value 0.5587). Conclusion: the importance of the identification and magnitude of violence in this population segment is highlighted, since interdisciplinary and intersectoral interventions need to be articulated with the health sector and, thus, to favor the protagonism of the elderly in confronting violence. Descriptors: Violence; Aged; Quality of Life; Exposure to Violence; Self Concept; Social Determinants of Health.RESUMEN Objetivo: describir las experiencias de violencias y la autopercepción de la calidad de vida y la salud después de los 60 años de edad. Método: estudio cuantitativo, transversal y descriptivo desarrollado con 100 ancianos comunitarios. Se utilizaron los siguientes instrumentos para la recolección de datos: Calidad de Vida (WHOQOL-BREEF), Evaluación del Estado Mental y cuestionario sobre la ocurrencia de violencias. Resultados: se constató una mayor frecuencia de ancianos del sexo femenino (62%), con enseñanza básica incompleta (43%) y renta familiar de hasta un salario mínimo (46%). Más de la mitad de los ancianos (62%) declaró no tener una buena calidad de vida y 38% describieron sentimientos compatibles con la desesperación, la ansiedad y la depresión. Se observó que el 73% sufrieron algún tipo de violencia, destacándose el insulto y la discriminación (40% y 35%, respectivamente), el abandono (31%), el abuso financiero (15%) y la agresión física (12%). No se observó relación entre sufrir violencia y autopercepción de salud y calidad de vida (p-valor de 0,5587). Conclusión: se destaca la importancia de la identificación y magnitud de las violencias en ese segmento poblacional, pues las intervenciones interdisciplinares e intersectoriales necesitan estar articuladas con el sector salud y, así favorecer el protagonismo del anciano en el enfrentamiento a las violencias. Descriptores: Violencia; Anciano; Calidad de Vida; Exposición a la Violencia; Autoimagem; Determinantes Sociales de la Salud.