Universidade de Brasília, Tempus Actas de Saúde Coletiva, 3(13), 2020
DOI: 10.18569/tempus.v13i3.2021
Revista Brasileira de Odontologia, (75), p. 1, 2018
DOI: 10.18363/rbo.v75.2018.e1185
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Objetivo: analisar o impacto da saúde bucal na qualidade de vida de idosos diabéticos cadastrados em uma unidade de saúde da família. Material e métodos: Estudo descritivo transversal de caráter exploratório com realização de entrevistas estruturadas em domicílio com aplicação do questionário Oral Health Impact Profile -OHIP-14 e questionário de avaliação socioeconômica, morbidade bucal referida, utilização dos serviços odontológicos, autopercepção em saúde bucal e a adesão a práticas saudáveis para controle do DM. Os dados foram tabulados e analisados com o Statistical Package for the Social Sciences versão 17.0, adotando-se um nível de significância de p ? 0,05. Resultados: Foram avaliados 86 idosos, com média de 70 anos, em sua maioria do sexo feminino, com renda familiar per capita de até 1 salário mínimo e alfabetizados. A média total do OHIP-14 foi de 6,34. Os domínios que apresentaram maior impacto (p<0,001) foram Dor física (23,26%) e Desconforto psicológico (22,09%). A autopercepção em saúde bucal, a adesão à dieta modificada e a não adesão à prática de atividades físicas demonstraram impacto significativo na soma do OHIP-14 (p<0,001). Conclusão: Idosos diabéticos com pior condição e percepção de saúde bucal tiveram impacto negativo na sua qualidade de vida, já práticas saudáveis, impactam positivamente na mesma, o que indica a importância da avaliação dos aspectos subjetivos e do fomento de ações de promoção de saúde desta população.