Published in

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Arquivos de Ciências da Saúde, 3(25), p. 56, 2018

DOI: 10.17696/2318-3691.25.3.2018.1155

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Pesquisa científica: conhecimento, atitudes e barreiras entre estudantes de medicina brasileiros

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

Introdução: O contato extracurricular com a pesquisa científica pode ajudar a melhorar as habilidades dos alunos e são muitos os potenciais influenciadores na adesão dos estudantes. Objetivo: Identificar níveis de conhecimento científico e atitudes científicas de estudantes de medicina bem como as principais barreiras para a prática científica. Casuística e Métodos: Estudo transversal realizado com acadêmicos de medicina do Campus Prof. Antônio Garcia Filho da Universidade Federal de Sergipe, Brasil. Aplicaram-se questionários validados a 90 estudantes que em seguida, foram agrupados em quatro classificações (não envolvidos em projetos; envolvidos em extensão; envolvidos em pesquisa e envolvidos em ambos (pesquisa e extensão). Resultados: Parcela significativa dos estudantes envolveu-se com projetos de pesquisa e extensão (43,33%) e as médias gerais de atitude e conhecimento científicos foram moderadas (56,85 ± 14,35; 47,28 ± 16,69). Os grupos de estudantes que participaram de pesquisa junto com extensão, apresentaram maiores pontuações de atitude científica (63,10 ± 13,69) e o conhecimento científico de todos os grupos foi similar. As barreiras, para a prática científica, mais citadas foram a falta de estrutura (73,33%), de tempo (70%), de orientação (67,78%), o foco nas atividades curriculares (54,44%) e falta de familiaridade com estatística (50%). Conclusão: Estudantes que apresentavam contato com pesquisa cientifica e extensão apresentaram atitudes mais positivas para pesquisa, demonstrando a importância do estímulo a essa prática. As barreiras, para as práticas científicas, mostraram-se similares à literatura mundial, mostrando que devem ser feitas medidas para reduzi-las e estimular a prática científica.