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Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Geociências, 1(38), p. 229-240, 2019

DOI: 10.5016/geociencias.v38i1.13387

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Interferência do uso e ocupação do solo na qualidade da água em bacia hidrográfica com disponibilidade hídrica crítica

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Abstract

A vazão máxima superficial outorgada na bacia hidrográfica do Ribeirão do Salitre, Triângulo Mineiro, ultrapassa o máximo permitido pela legislação vigente e aloca, na cabeceira do principal tributário, a cava de uma mina de fosfato. Procedeu-se, no período seco e chuvoso, a calibração do modelo matemático de autodepuração utilizando a ferramenta QUALI-TOOL. Na sequência avaliou-se a interferência do uso e ocupação do solo na qualidade da água em diferentes cenários utilizando o modelo MQUAL para estimar as cargas poluentes. Os cenários avaliaram o avanço das atividades de mineração, agricultura e pecuária sobre o solo natural. Baseado na Resolução CONAMA 357:2005, para rio de classe 2, a concentração de nitrato ficou abaixo do máximo permitido em todos os cenários, ou seja, 10 mg/L. O nitrogênio amoniacal apresentou concentração elevada apenas no cenário em que considerou 80% de área total ocupada pela agricultura, com valores superiores a 3,7 mg/L. Em todos os cenários, os parâmetros DBO, fósforo total e Escherichia Coli mantiveram-se acima do máximo permitido pela resolução que são 5,0 mg/L, 0,05 mg/L, 1000 NMP/100mL, respectivamente. O estudo retrata a importância do planejamento e gestão de recursos hídricos na preservação da qualidade da água superficial.