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Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 4(16), p. 264-268, 2010

DOI: 10.1590/s1517-86922010000400006

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Avaliação isocinética em jogadores de futebol profissional e comparação do desempenho entre as diferentes posições ocupadas no campo

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Abstract

Os membros inferiores são segmentos corporais muito exigidos na prática do futebol, e o equilíbrio de força entre os músculos anteriores e posteriores da coxa parece ser determinante do risco de exposição às lesões músculo-esqueléticas. Estes segmentos podem ser avaliados em testes isocinéticos específicos, e tem-se observado divergências na literatura entre os valores reportados nos testes isocinéticos de flexão e extensão do joelho entre os atletas de futebol de diferentes posições. Sendo assim, o objetivo deste estudo é comparar dados coletados em testes isocinéticos entre os grupos: atacantes (A), meias (M) e defesas (D), a fim de verificar se há diferenças de pico de torque (PT), déficit bilateral, índice de fadiga, razão convencional e funcional entre os grupos, bem como traçar um perfil destes atletas. A amostra foi constituída de 27 jogadores profissionais de futebol com média de idade de 26,55±5,1 anos, divididos nos grupos A (6), M (7) e D (14). Os quais foram submetidos a um teste isocinético com cinco repetições máximas de flexão (concêntrica e excêntrica) e extensão (concêntrica) do joelho na velocidade de 60°/s e 30 repetições máximas de flexão e extensão (concêntricas) do joelho na velocidade de 300°/s. A partir dos dados coletados, foi observado que o grupo D apresentou valores significativamente mais elevados de PT concêntrico de flexores a 60°/s em comparação ao M (p=0,05). No entanto, para as demais variáveis como: déficit bilateral, índice de fadiga e razão funcional e convencional não foram encontradas diferenças entre as posições. Quanto às razões, foi observado que os jogadores encontravam-se dentro dos valores normativos para razão convencional, porém estavam abaixo dos valores normais para a razão funcional. Conclui-se que, apesar de desempenharem funções diferentes dentro do campo, isso não parece influenciar decisivamente a maioria das características neuromusculares dos membros inferiores nos atletas de futebol avaliados.