Atualmente, a soldadura é um dos mais importantes processos de ligação utilizados na indústria, pois permite a ligação de materiais metálicos de forma mais eficaz e econômica do que outros métodos de ligação. Por essas razões, verifica-se a sua crescente utilização nas indústrias aeronáutica, marítima, automobilística e metalomecânica. Porém, os métodos mais comuns de soldadura apresentam alguns inconvenientes tais como alterações microestruturais localizadas, originando o decréscimo de propriedades mecânicas na zona afetada pelo calor, elevados níveis de tensões residuais na região da soldadura, entre outros, por estas razões, na década 1990 foi desenvolvida uma nova técnica denominada de Fricção Linear e com a qual se pretende contornar algumas destas limitações. Esta é uma técnica de soldadura no estado sólido em que uma das suas primeiras aplicações foi na ligação de ligas de alumínio que, normalmente, são difíceis de soldar com as técnicas clássicas de soldadura no estado líquido. O presente trabalho apresenta o estudo do comportamento do fenómeno de corrosão em amostras soldadas pelo processo Fricção Linear, onde a velocidade de rotação foi mantida constante, tendo-se variado a velocidade de avanço. Um dos principais objetivos deste trabalho foi o estudo da corrosão neste tipo de ligações soldadas, para isso realizaram-se dois ensaios de corrosão em meios diferentes: água do mar (pH 8.5) e solução de ácido sulfúrico (pH 1). A taxa de corrosão foi medida a partir da perda de massa de provetes soldados que foram mergulhados nas duas soluções. A perda de massa foi mais significativa nos provetes que estavam mergulhados na solução de ácido sulfúrico (superior a 10%) do que na água do mar (inferior a 0,1 %). Os resultados obtidos permitiram verificar que com o aumento da velocidade de avanço ocorreu um aumento da taxa de corrosão e de dureza no cordão de soldadura. ; info:eu-repo/semantics/publishedVersion