Published in

Grupo Paulista de Fitopatologia, Summa Phytopathologica, 2(42), p. 175-179

DOI: 10.1590/0100-5405/2140

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Variabilidade espacial de Meloidogyne javanica em soja

This paper is made freely available by the publisher.
This paper is made freely available by the publisher.

Full text: Download

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown
Data provided by SHERPA/RoMEO

Abstract

RESUMO A soja é considerada uma das mais importantes culturas do agronegócio no Brasil. Os levantamentos populacionais de fitoparasitos, é uma ferramenta importante na presença de nematoides e na detecçao dos prejuizos. O presente estudo teve como objetivo, utilizando como ferramenta, a geoestatística, verificar a variabilidade espacial de Meloidogyne javanica em duas lavouras de soja, uma apresentando plantas com sintomas característicos do parasitismo do nematoide e outra área com plantas sem sintomas. O estudo foi realizado no município de Araruna, estado do Paraná, ambas cultivadas com soja cultivar BMX Potência RR. Coletaram-se solo e raiz seguindo malha irregular de 50 pontos georreferenciados. Para verificar a existência e estimar o grau de dependência espacial entre as populações, utilizou-se a análise geoestatística. Após o ajuste do variograma foi realizado a krigagem e sequencialmente o mapa de distribuição espacial de nematoides nas áreas. Todo processo geoestatístico foi realizado com o programa computacional GS+. Somente em quatro pontos foram detectados nematoides nas amostras de solo, e em baixo nível populacional, por isso, tais dados não foram analisados com a geoestatística. Na área apresentando plantas amareladas e com tamanho reduzido, em 60% das amostras foi detectado a presença de M. javanica, sendo que a população obtida variou de 0 a 70.992 nematoides em 10g de raiz, com média de 3.807. O variograma ajustou-se ao modelo esférico, com alcance de 30,80 m e dependência espacial de 86%, nesse caso seria necessária a coleta de nove subamostras para representar um hectare de forma satisfatória. Na área onde não foram observadas plantas com sintomas visíveis, 38% das amostras estavam com M. javanica, e com baixo nível populacional. A população obtida variou de 0 a 2.184 nematoides em 10g de raiz, com media de 262. O alcance obtido foi de 11,60 m, com dependência espacial de 99% e ajuste ao modelo gaussiano, já nesse caso, seria necessária a coleta de 74 subamostras para a representação satisfatória de um hectare. A análise geoestatística mostrou-se eficiente para estudos de distribuição espacial de nematoides fitoparasitas.