Introdução: A alta busca para perda de peso a curto prazo acarreta o uso indevido de medicamentos para emagrecimento sem o acompanhamento de um profissional da saúde, podendo causar dependência física, intoxicação e efeitos colaterais graves. Objetivo: Apresentar as formas de intervenção do farmacêutico no uso indevido dos medicamentos para emagrecer. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática seguindo os critérios do Prisma, utilizando a base de dados das bibliotecas virtuais online BVS, Scielo e Pubmed. Os critérios de inclusão são: publicações de artigos nos últimos 10 anos (2012-2022) que estão disponíveis nos idiomas português e inglês nas bases de dados informadas, artigos sobre depressores de apetite de fácil acesso. Resultados: Os principais efeitos relatados no uso desses medicamentos são: desidratação, diarreia crônica e constipação, acidose metabólica, hipocalemia, arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral hemorrágico e isquêmico; insuficiência renal e hepática. A principal indicação farmacológica para a obesidade é para aqueles que possuem perfis com consequências mais graves como hipertensos, portadores de diabetes entre outras comorbidades que não tiveram sucesso na perda de peso apenas com mudanças no estilo de vida. Os farmacêuticos estão envolvidos diretamente na dispensação de produtos para perda de peso, oferecendo informações úteis sobre o seu uso e seus principais efeitos adversos. Conclusões: É fundamental que o paciente busque orientação profissional antes de iniciar a utilização de medicamentos para emagrecer, para que estejam cientes das contraindicações, efeitos colaterais e que a administração desses medicamentos seja feita de forma correta.