Published in

Journal of Education Science and Health, 1(2), p. 1-11, 2022

DOI: 10.52832/jesh.v2i1.99

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Hepatites virais no estado do Maranhão, Brasil: características epidemiológicas da infecção em anos recentes

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil. Tratam-se de infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. O presente estudo objetivou descrever as características epidemiológicas de pessoas acometidas por hepatites virais entre os anos de 2010 e 2018 no estado do Maranhão. Os casos confirmados de hepatites virais foram consultados na plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, sendo analisadas as seguintes variáveis: casos confirmados por ano, gênero, faixa etária, escolaridade, raça, mecanismo de transmissão, classificação etiológica e forma clínica. Entre os anos de 2010 e 2018, foram confirmados 5.380 casos de hepatites virais, sendo a maioria em 2011, com 943 casos (17,5%). A maioria dos casos confirmados de hepatites virais, no período de estudo foi verificada no gênero masculino (2.696 casos; 50,1%; U = 30,5; p = 0,91), na faixa etária dos 20 aos 39 anos (1.528 casos; 28,4%; H = 60,6; p < 0,0001), em indivíduos com ensino médio completo (939 casos; 21,3%; H = 59,3; p < 0,0001) e da cor parda (3.411 casos; 70,4%; H = 39,4; p < 0,0001). Quanto à classificação etiológica, verificou-se maioria dos acometidos com o vírus A (1.900 casos; 37,7%; H = 49,7; p < 0,0001). Ressalta-se a importância de conhecer a frequência dos casos de hepatites virais no estado do Maranhão, para compreender sua disseminação e, assim, ter subsídios para medidas de controle no combate à infecção.