Published in

Research, Society and Development, 13(10), p. e579101321377, 2021

DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21377

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Perfil do consumo e conhecimento sobre fruteiras nativas e exóticas

This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Terceiro maior país em produção de frutas frescas no mundo, o Brasil destaca-se por apresentar ampla capacidade de adaptação produtiva de fruteiras exóticas devido, principalmente, às suas condições edafoclimáticas que somados a práticas culturais já estabelecidas, permitem alcançar altas produções. Além disso, o país é detentor de uma das maiores agrobiodiversidades mundiais, possuindo espécies nativas frutíferas com alto potencial de exploração do consumo. Porém, muitas vezes essas frutas não recebem o devido valor, sendo negligenciadas pelo desconhecimento popular, e, consequentemente, apresentam baixa participação no comércio de frutas do Brasil. Diante deste cenário, o presente trabalho teve por objetivo identificar o padrão de consumo de frutas, analisar o conhecimento popular sobre fruteiras exóticas e nativas e verificar a potencialidade de inserção de espécies nativas do Brasil no mercado de frutas. Observou-se que, o consumo de frutas é inferior ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo composto em sua maioria de fruteiras exóticas adquiridas em supermercados. Apesar da falta de entendimento dos termos de classificação de frutas quanto ao centro de origem, os participantes da pesquisa, compreendidos majoritariamente por pessoas que possuem ensino superior, conhecem quais espécies são pertencentes à flora brasileira e quais foram introduzidas no território nacional. Além disso os entrevistados demonstram consciência da importância das espécies nativas e dos entraves que impedem a inserção no mercado em maiores quantidades, afirmando que gostariam de consumir mais frutas nativas, o que demonstra a potencialidade da fruticultura nacional.