A fauna presente no solo, especificamente a macrofauna é importante e fundamental no controle biológico, influenciando na qualidade do solo, devido à grande diversidade biológica de seres vivos desses ambientes, e o comportamento deles em relação ao modo como acontece a interação deles com os diferentes níveis de microrganismos. Objetivou-se com esse trabalho de frequência de grupos de animais da macrofauna agrupados em ordens de insetos em área de cultivo de P. guajava e na mata nativa, coletados no agreste de Alagoas. Visando encontrar e existentes, frisando a diferença de um local que tem ação do homem em todo manejo de cultivo, e o outro não. A coleta ocorreu de diferentes ambientes, durante o período de agosto à outubro (inverno de 2015), em Taquarana – Alagoas, no cultivo de goiaba (Psidium guajava L), e na mata de preservação no ecótono da região agreste de Alagoas, caracterizada como Floresta Estacional Decidual Submontana. O experimento foi montado com cinco armadilhas de pitffal distribuídas em zig-zag, com distanciamento de dois metros de uma armadilha para outra nas respectivas localidades. A cada sete dias quantificava a abundância e diversidade de grupos de invertebrados dentro de cada armadilha e foram levadas para o laboratório para contagem e identificação das ordens. Foram encontrados organismos das ordens Coleoptera, Diptera, Anura, Lepdoptera, Hymenoptera, Arachnida, Orthoptera, Juliformia, Pulmonata e Araneae. Da Ordem coleoptera 95,2% foi encontrado na mata fechada e 52,63% no cultivo convencional Observou-se que os bioindicadores presentes na ordem coleóptera foi maior no sistema de mata fechada (SMF) do que comparado no cultivo convencional de goiaba (SCG).