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Universidade Federal de Minas Gerais, Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, 6(72), p. 2175-2185, 2020

DOI: 10.1590/1678-4162-11833

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Caracterização da fauna helmintológica de tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) atropelados nas rodovias BR-050 e BR-455 (Minas Gerais, Brasil)

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Abstract

RESUMO O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) são mamíferos xenartros amplamente distribuídos no território nacional. Apesar disso, suas populações estão em constante ameaça, principalmente o primeiro, categorizado como vulnerável de acordo com classificação da União Internacional para Conservação da Natureza. Diante disso e da escassez de estudos com endoparasitas nesses animais, objetivou-se descrever a helmintofauna dessas duas espécies de tamanduá, utilizando espécimes atropelados nas rodovias BR-050 e BR-455, região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil. Os animais foram submetidos à necropsia, tendo seus órgãos e conteúdo intestinal e estomacal examinados para recuperação de helmintos. Os parasitos coletados foram identificados com base em suas características morfológicas e morfométricas. As espécies/os gêneros caracterizados para M. tridactyla e T. tetradactyla, suas respectivas prevalências, bem como órgãos de origem, foram: Gaphidiops dissimilis (33,33% e 0%) no estômago; Gigantorhynchus echinodiscus (25% e 66,66%) no intestino delgado; Physaloptera magnipapilla (50% e 66,6%) no estômago; e Mathevotaenia spp. (25% e 66,66%) no intestino delgado. Physaloptera magnipapilla foi a espécie com os maiores índices de infecção, e novo registro de localização foi registrado para o nematódeo Graphidiops dissimilis. Detectou-se uma provável sobreposição da área de vida dos tamanduás estudados, bem como uma helmintofauna característica da região.