Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Exacta, 1(18), p. 185-210, 2020
DOI: 10.5585/exactaep.v18n1.8475
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É desafiador realizar pesquisa e desenvolvimento (PD) internamente e de forma isolada, devido à demanda de altos recursos financeiros e conhecimentos. Assim, a formação de alianças estratégicas é uma alternativa capaz de propiciar à organização uma complementação da sua base de recursos. No entanto, seu desempenho depende da capacidade relacional, isto é, de um conjunto de rotinas e processos estabelecidos para gerenciar e criar valor a partir da interação estabelecida. Neste artigo tem-se como objetivo desenvolver um modelo conceitual de geração de inovações no contexto de alianças estratégicas por meio da capacidade relacional. Para tanto, realizou-se um ensaio teórico de natureza exploratória mediante revisão bibliográfica. Por fim, são apresentadas contribuições ao campo conceitual da capacidade relacional, envolvendo proposições de pesquisa sobre a formação de alianças estratégicas com instituições distintas (de maior ou menor conexão com o mercado) e também sobre os múltiplos objetivos das alianças (para pesquisa ou desenvolvimento).