Dissemin is shutting down on January 1st, 2025

Published in

Ciência & Saúde Coletiva, 8(24), p. 3079-3088, 2019

DOI: 10.1590/1413-81232018248.23492017

Links

Tools

Export citation

Search in Google Scholar

Exposição ao uso da lenha para cocção no Brasil e sua relação com os agravos à saúde da população

Journal article published in 2019 by Adriana Gioda ORCID, Gisele Birman Tonietto ORCID, Antonio Ponce de Leon ORCID
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.
This paper was not found in any repository; the policy of its publisher is unknown or unclear.

Full text: Unavailable

Question mark in circle
Preprint: policy unknown
Question mark in circle
Postprint: policy unknown
Question mark in circle
Published version: policy unknown

Abstract

Resumo A poluição do ar em ambientes fechados é agravada pela queima de lenha em fogões rústicos e ambientes pouco ventilados. A exposição aos poluentes emitidos por este tipo de combustível resulta no aumento da morbidade e da mortalidade. No Brasil, os estudos e as estimativas são escassos. Visando entender esta problemática, o objetivo deste trabalho foi investigar o uso de lenha utilizando as séries de dados das agências governamentais para estimar o número de pessoas expostas. Os resultados apontam que a lenha é o segundo combustível mais usado para cozinhar, sendo utilizada por uma parcela significativa da população, em torno de 30 milhões de brasileiros. Um fator decisivo no maior uso deste combustível é o nível socioeconômico da população associada ao preço do gás liquefeito de petróleo (GLP). Os estudos realizados no país registraram concentrações altas de partículas durante a queima da lenha, excedendo os limites sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também foram observadas associações entre a exposição aos poluentes gerados pela queima e o agravamento dos mais diversos problemas de saúde, dentre eles doenças respiratórias e câncer. A substituição da lenha e outros combustíveis sólidos por combustíveis mais limpos deve ser a meta do governo para minimizar custos com a saúde.