Se uma perspectiva critica é o pressuposto para pensar novas subjetividades, uma teoria critica das sexualidades propoe desenhar os contornos do sujeito de direito e de suas relaçoes familiais e sociais, emancipado da carga mulitsecular de gênero. Reapropiar-se a tradiccao universalista e formalista do direito continental abarca, paradoxalmente, um gesto critico, pois, ao reivindicar a tradiçao para fazer entrar os "hereges", estamos denunciando a confiscaçao do universalismo por parte de uma minoria heterosexual, masculina, branca, burguesa, europea.